Deu na Telha...: LULA E AS REFORMAS

sábado, 6 de novembro de 2010

LULA E AS REFORMAS

No passeio cotidiano pelos jornais percebe-se, página por página, caderno por caderno, que a intenção dos amestrados de Franklin Martins - O Tesourão, Caçador de Liberdades, não é outra do que senão fazer o povo pensar em Lula - que já está de saída do gabinete palaciano para salas bem mais amplas - como se ele fosse um grande reformista.

Quê reforma agrária, o quê!?! Quê reforma urbana, o quê!?! Quê reforma política, qual o quê!?! Nesses oito anos de dolce far niente, a única reforma de Lula não foi feita por ele. Não foi sequer lida por Lula: a reforma ortográfica!

No fundo, no fundo, Lula passou o jamegão na decomposição do nosso idioma apenas porque sua megalomania lhe bafejou na orelha dos aplausos que, aplicando a "estratégia da coalizão" com Portugal, poderia fazer dessa michórdia inútil a que reduziu a língua portuguesa, a nova linguagem universal que desbancaria o imperialismo do idioma inglês no jeito de falar do mundo inteiro.

Sonho similar Lula acalanta também com relação ao dinheiro universal. Ele não sai do Palácio do Planalto sem antes fazer do Real a moeda corrente do planeta. Mas isso é outra historieta. É só o jeito Lula de mostrar a Barack Obama quem é mesmo O Cara nessa terra que bons olhos hão de comer.

LINGUAGEM
Nunca é tão difícil falar bem como quando temos vergonha de calar. (F. de La Rochefoucauld - Maximes Posthumes).
Lula apenas perdeu a vergonha de falar.

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DEU NA TELHA

O Deu na Telha sucumbiu à "estratégia de coalizão pela própria sobrevivência". Nasce assim-assim ó, ligado umbilicalmente ao Garanhão de Pelotas com passagem obrigatória pelo Sanatório da Notícia para que possa exercer plenamente Liberdade de Expressão.

É mais do que evidente que o PT de todas as facções, seu presidente honorável Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-Dona Flor e Seus Dois Maridos que boa parte a mais do que a metade dos eleitores do Brasil acaba de escolher como sua, sabem muito bem do que é mesmo que a gente está falando.

Ninguém melhor do que eles e o partido dos trabalhadores, para saber que lançar "estratégias" - sejam lá de coalizão, de laranjais e seus laranjões caindo de maduros, ou de tesouras que cortam fundo a liberdade de expressão - é bem melhor do que pegar no batente pra valer.

Assim é que, blindado pela "coalizão" com os três intimoratos espaços virtuais supracitados o Deu na Telha se lança de malas e bagagens - como se tivesse direito a cartão corporativo - à exaustiva tarefa quase-aventura de dizer o que lhe der na cabeça sem, no entanto, chegar às vias de fato.

É que, atingido pelo mau exemplo que vem de cima, o nosso elenco redatorial especializou-se em falar o máximo e batalhar o mínimo.

Enquanto isso, nos despejamos de prazer praticando o nosso esporte preferido: saltar, com a vara da lei, sobre os desmandos dos poderes constituídos.

O Deu na Telha - saibam todos e muito bem - é pura filosofia. Aqui, como nem sequer é imaginado pelos subterrâneos dos palácios que nos governam, a teoria na prática é a outra.